segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Novembro Azul

Até quem é morto às vezes aparece!, é o que eu ando falando por aí. Logo, cá estou com uma ideia nova.
Depois do Outubro Rosa, pensei que o novembro poderia ser azul, porque por uma estranha coincidência, a maioria dos meus livros preferidos são dessa cor. Devo estar muito antenada com o inconsciente coletivo já que fontes seguras me disseram que de fato existe essa campanha de Novembro Azul para conscientização do exame de próstata, por isso: atenção, meninos! Mas de volta aos livros...
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Os meus livrinhos da vez são esses. E digo que alguns tiveram que ficar de fora, mas quem sabe no ano que vem? Se minha ideia funcionar até o final... Vou começar a falar da minha pilha falando de baixo pra cima.

1) The Brightest Star in the Sky - Marian Keyes (A Estrela Mais Brilhante do Céu aqui no Brasil):
A Marian Keyes é minha autora preferida no mundo inteiro, então é TÃO COMPLICADO escolher um livro preferido dela - já foi difícil ter que escolher só um livro azul dela -, mas com certeza A Estrela Mais Brilhante tá no top 5. Esse livro é daqueles que têm várias histórias acontecendo ao mesmo tempo e todas são concentradas no mesmo prédio e deixa a pessoa sempre na expectativa de saber quando é que as histórias dos diferentes apartamentos vão se cruzar. Elas se cruzam toda hora e é tão engraçado às vezes, às vezes tão triste, naquele jeitinho Marian Keyes de ser com uma narração intrigante demais, não sei da onde essa mulher tira essas ideias.  

2) Something Blue - Emily Giffin (Presentes da Vida na tradução daqui)
O Something Blue foi o primeiro livro que eu li da Emily Giffin na vida e eu fiquei meio que sem entender no que ele se classificava. Era chick-lit? Era romance? A personagem principal é tudo que se espera de uma heroína de chick-lit, mas a Emily escreve as coisa de um jeito muito dela de analisar as coisas, isso eu fui percebendo ao longo dos outros livros que eu li dela, nunca vi ninguém descrever sentimentos tão bem quanto ela, parece que ela entra dentro do coração de pessoa. Que coisa! Foi o melhor livro que eu comprei pela capa (que é maravilhosa) e o título também ajudou muito, porém não aconselho ninguém que quer começar a ler a Emily a começar pelo Something Blue, pois ele é o segundo da série (que começa com Something Borrowed - "O Noivo da Minha Melhor Amiga", que virou filme) e os personagens são os mesmos, pra quem se lembra.
E a boa notícia é que o Something Blue vai virar filme também.

3) Pela Janela Indicreta - Aimee Oliveira (yo)
O que dizer sobre meu próprio livro?! Ele é azul e eu não consegui deixá-lo de fora dessa, desculpem o merchan pra quem já leu. Fora isso, eu não sei muito bem o que falar sobre ele. Sei que ele foi divertido de escrever e a intenção é de que todos se divirtam lendo. É uma narrativa que eu sentia falta como leitora, que é a da primeira pessoa masculina. Foi a minha tentativa de pensar como homem já que eu vivia cercada por eles. Ao mesmo tempo que não quis deixar de lado as minhas indecisões e inseguranças de ser uma mulher de libra como Louise, a vizinha stalkeada via-janela.

4) Lolita - Vladmir Nabokov
LO-LI-TA. Eu já tinha ouvido falar tanto nele antes de ler. Nos filmes, nas músicas, nos ensaios fotográficos pras revistas de moda... Chegou uma hora que eu tive que ler nem que fosse pra achar uma merda depois. Mas acontece que eu não achei, ele virou meu livro favorito. Quebrar a cara: minha especialidade.
Sim, concordo que a história é brutal e eu entendo quem não consegue terminar de ler porque fica com ânsia, mas eu fiquei viciada demais no jeito como o cara escreve pra parar. Por mais que o conteúdo seja pesado, ele escreve de um jeito que às vezes chega a ser engraçado. Pode até ser um pouco doentio, mas eu achei lindo. Pra mim foi a história de um amor errado, que não era pra acontecer.E que ruim que aconteceu.

5) O Casaco de Marx - Peter Stallybrass
Tenho a ligeira impressão de que eu já falei desse livro aqui, mas vou repetir simplesmente porque merece. É um livro sobre os diferentes valores que as roupas tem, seja de memória, de afeto e até mesmo de dinheiro. Comigo falando assim pode parecer um papo chato de estudante de moda, mas não é, juro. Ele vai falando sobre as indas e vindas do casaco de Marx para a loja de penhor enquanto ele estava escrevendo "O Capital" e não tinha dinheiro nem pra comprar papel pra escrever o livro que hoje qualquer estudante de finanças deveria ler. Mas a mensagem final que ficou pra mim foi a de perseverar no seu trabalho independente das dificuldades que se apresentam. Meio que acreditar no que você faz e do resto correr atrás, numa rima boba.

Pois bem, esses foram os meus livros azuis e já estou pensando em outra cor pro mês que vem.Se quiserem seguir essa onda e mandar seus livros azuis pra mim eu vou amar <3 Comentários, sugestões e possíveis surtos são muito bem vindos por motivos de estar meio lost nesse mundo de blog.
Beijos!

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